Sempre falamos do homem como um ser magnífico, responsável por inúmeras obras que modificam a paisagem e a realidade, tão imperioso, tão pretensioso, em um desafiar constante da natureza que há no mundo, um instaurador, um criador. Contudo, é curioso como este mesmo homem, tão sublime, condene sua humanidade a cada erro, a cada falha, dizendo com simplicidade e ingenuidade quase infantis: “Somos apenas humanos”.

Fonte: Gonçalves, Caio; Fragilidade e Medo: do humano que há em nós; Rio de Janeiro: Clube de Autores, 2014.